Santiago 2023: Mariana D’Andrea e Claudiney Batista serão os porta-bandeiras na cerimônia de abertura

Esporte

Delegação brasileira reunida na Vila Parapan-Americana, com os porta-bandeiras Mariana D’Andrea e Claudiney Batista à frente | Foto: Alessandra Cabral/CPB

Os campeões paralímpicos e mundiais Mariana D’Andrea, do halterofilismo, e Claudiney Batista, do atletismo, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, que vai acontecer nesta sexta-feira, 17, no Estádio Nacional do Chile, às 20h30 (horário de Brasília). 

O anúncio, transmitido ao vivo pelos canais SporTV, foi feito pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, na Casa Brasil, um espaço que reúne cultura, turismo, esporte e entretenimento dentro do Parque Araucano, no bairro de Las Condes, um dos mais conhecidos da capital chilena. O evento ainda contou com as presenças do diretor de Esportes de Alto Rendimento da entidade, Jonas Freire, e demais convidados.

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Tanto Claudiney quanto Mariana foram medalhistas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e nos últimos Mundiais de suas respectivas modalidades – Paris 2023 e Dubai 2023. 

O mineiro Claudiney, que foi submetido à amputação da perna esquerda devido a um acidente de moto em 2005, é o atual bicampeão paralímpico no lançamento de disco da classe F56 (atletas que competem em cadeiras). Além disso, ele também subiu ao lugar mais alto do pódio na última edição dos Jogos Parapan-Americanos, em Lima, Peru, no ano de 2019.

“Vai ser uma emoção grande. Nunca tive a oportunidade de ser porta-bandeira. Sempre via os atletas carregando a bandeira e me imaginava naquele lugar. Chegou a minha vez”, afirmou o atleta.

Já a paulista Mariana D’Andrea, que tem nanismo, é a atual medalhista de ouro mundial na categoria até 79kg e campeã paralímpica entre as competidoras de até 73 kg. Assim como Claudiney, subiu ao lugar mais alto do pódio no Parapan de Lima 2019. Ela é a primeira atleta do halterofilismo brasileiro, homem ou mulher, a ter títulos em uma edição do Mundial e dos Jogos Paralímpicos. Atualmente, é a líder do ranking mundial até 79 kg, mas vai disputar na de até 73 kg neste Parapan, pois sua marca internacional na categoria mais pesada foi obtida após o prazo estipulado pelo Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês).

“Estou muito feliz por levar a bandeira do Brasil para todo o mundo. Não tenho nem palavras para descrever este momento. Queria agradecer ao CPB por esta chance”, completou Mariana.

O CPB convocou 324 atletas de 17 modalidades para representar o país em Santiago 2023. Foram chamados também 10 atletas-guia do atletismo, três calheiros da bocha e dois goleiros do futebol de cegos. O Brasil estará presente no atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol PC (paralisados cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e tiro esportivo.

Durante a competição, que será transmitida pelos canais SporTV, o Brasil contará com 190 homens e 134 mulheres, oriundos de 23 estados e do DF. Dos 324 competidores, 51 têm até 23 anos108 são cadeirantes79 conquistaram medalhas em Mundiais neste ano132 são estreantes no evento continental72 treinam nos Centros de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e 11 disputaram o Parapan de Jovens, em Bogotá, Colômbia, no último mês de junho. A competição na capital chilena tem cerca de 1.900 esportistas de 31 países.

A delegação brasileira se faz presente na capital chilena com 16 modalidades nesta sexta-feira. A exceção é a Seleção de taekwondo, que chega neste sábado, 18. Os primeiros atletas do Brasil desembarcaram no Chile no último domingo, 12, e entraram na Vila Parapan-Americana na mesma noite. No dia seguinte, já foram realizados os primeiros treinos em Santiago. Já nesta quinta-feira, 16, antes da cerimônia de abertura, os mesatenistas já entraram em ação e o Brasil conquistou 40 vitórias na modalidade.

Na última edição do Parapan, em Lima, no Peru, em 2019, o país entrou para história com recorde de conquistas. A delegação brasileira chegou à inédita marca de 308 medalhas, entre as quais 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país alcançou tantas vitórias em uma única edição de Parapan.

Confira os últimos porta-bandeiras brasileiros no Parapan:

Rio 2007 – Clodoaldo Silva (natação)
Guadalajara 2011 – André Brasil (natação)
Toronto 2015 – Terezinha Guilhermina (atletismo)
Lima 2019 – Leomon Moreno (goalball)

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Claudiney Batista e Mariana D’Andrea são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual das Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Claudiney Batista e Mariana D’Andrea são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: CPB

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