25/10 – Dia Nacional de Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Nanismo

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Você já viu o símbolo do nanismo?

Essa matéria se trata de uma provocação ao olhar atento. Responda nos comentários e nos ajude a entender formas de dar visibilidade ao espaço dos gigantes

Foto: UNISUAM News

Foi um olhar atento que conferiu à estudante do curso de Serviço Social do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) no Rio de Janeiro, Juliana dos Santos Carlos, um cargo no departamento de marketing da própria universidade. Ela notou que a biblioteca da instituição ostentava os símbolos oficiais de diversas deficiências, mas não incluía o do nanismo, e se comunicou com o reitor pelas redes sociais. Boa parte das pessoas nem deve saber que este símbolo existe. Mas ele é uma realidade. Diferente de sua implantação.

Sempre que vamos aos espaços públicos, encontramos vagas preferenciais guardadas para cadeirantes e sinalizadas por placas. O mesmo acontece quando se trata de idosos e gestantes. No entanto, o símbolo do nanismo tem pouca popularidade e menor aplicação nos centros urbanos.

A observação de Juliana demonstrou um olhar inclusivo sobre a realidade que não foi desprezado pela instituição de ensino superior. Além de contratar a aluna, a UNISUAM acatou a sugestão e implementou o quadro de símbolos com aquele que representa o nanismo, isso significa que adaptou o espaço da biblioteca segundo as normas previstas na ABNT NBR 9050.

Foto: saiunorio

Juliana concretizando sua luta

“Fico muito agradecida à universidade, que entendeu a importância de fomentar a acessibilidade. Enfrento muitos desafios nas estruturas arquitetônicas do Rio de Janeiro e fico feliz em saber que dentro da minha instituição de ensino, posso transitar livremente, sem barreiras. Vejo essa iniciativa como uma grande conquista do nosso segmento”, comemorou Juliana.

Em matéria veiculada no website da universidade, a administração informa: “Sempre visando ao desenvolvimento de todos os alunos sem distinção, a UNISUAM preza pela inclusão e participação. Partindo desta premissa, a Instituição acaba de incluir em suas placas de sinalização de acessibilidade o símbolo do nanismo, síndrome que afeta a constituição do indivíduo, gerando incapacidade de crescimento, ou seja, alteração genética que provoca o crescimento esquelético anormal, em que a pessoa tem a altura muito menor do que a média das demais pessoas da mesma população”.

Ainda sobre inclusão, a direção acrescenta: “A UNISUAM está em constante evolução para tornar cada vez mais acessível suas instalações e canais de comunicação implementando ações como instalação de piso tátil, manutenção do ambiente virtual adaptando-o para acessibilidade, além da capacitação de seus colaboradores para atuarem de maneira adequada em relação às necessidades dos PcD’s”.

Teoria e prática

O Nanismo foi incluído na lista de deficiências físicas desde 2004. Com isso, na teoria, várias leis beneficiam e ajudam na qualidade de vida de quem convive com a condição.

Na prática, a conscientização só começou. Participar deste processo é papel de cada um. Tratar de dar visibilidade à esta causa, levar o assunto aos debates públicos, notar quando os campos já conquistados pelas PcD’s não incluírem o espaço do nanismo são formas de cada um criar uma realidade melhor partindo da sua vivência pessoal.

Vamos fazer uma brincadeira? Divida conosco sua impressão. Você já viu o símbolo do nanismo? Onde? Pode nos contar? Você pode, inclusive, enviar fotos nas redes sociais, se conseguir tirar. Vamos descobrir quais outras instituições e empresas estão levando inclusão à sério e como podemos ampliar essa corrente. Comente aqui ou no post do Facebook e não se esqueça de compartilhar. Dar visibilidade ao assunto é o passo inicial para a inclusão.

com informações de UNISUAM News e saiunorio.com

Fonte: Instituto Nacional de Nanismo

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